O dia que eu não queria ter que relatar
Tá bom, vai: eu sabia que algum dia na vida a Manu ia repetir um palavrão escutado ao acaso, ou, mais velha, incorporar alguns à fala.
Mas não esperava que fosse empregar tão perfeitamente tão cedo. Poxa: 2 aninhos e 4 meses só!
Tuco começou quanto, tempos atrás, alguma coisa deu muito errada e eu - confesso - falei um "Fu&¨%*". Ela repetiu no exato momento, simlpesmente por repetir, sem saber o que era e pra que servia,
De lá pra cá, uma ou outra pessoa ensina a falar "bunda", em vez do "bubu" que ela aprendeu comigo. Mas tudo bem... isso dá pra contornar.
Mas as palavras da vez são um tanto piores: "méda" e "puta que paliu", com espaço de gala pro primeiro.
Qual não foi minha surpresa, então, quando, na semana passada, mais uma vez durante o já famigerado café da manhã, algo acontece de errado e ela fala pra si mesma "Poxa... méda!". Eu na mesma hora repreendo, pergunto quem ela ouviu falando isso (pra quebrar a cara e ouvir ela dizendo: "minha mãe") e então explicar:
- Minha filha, isso é feio. Se a mamãe falou, tá errado. Ai ai ai, mamãe (ela em coro: ai ai ai, mamãe). Vamos combinar que não pode falar, tá? Se alguma coisa der errado, a gente diz: 'poxa, que saco' (ela: poxa, que saco). Tá bom?
- Tá.
Levanto, viro e... - Méda, méda, méda.
Abaixo, puxo pra perto e dá-lhe o mesmo discuro novamente. Minutos depois:
- Ok, Manu?
- Ok.
Levanto, viro, ando um pouco e escuto, lá ao longe, falado pra dentro, um "puta que paliu". Penso duas vezes, três, quatro, dez, enfim, várias sobre todo o discurso que teria que repetir, dessa vez mais enfatica e longamente, adicionando novos argumentos pra ver se realmente convenço. É... melhor fingir que não ouvi.
(Afinal, posso ter escutado errado... Coisa de mente com pé atrás, com pré-conceito... Posso estar ouvindo mal, mesmo. Coisa da idade... Merda! Tô ficando velha.... Ops!)
Mas não esperava que fosse empregar tão perfeitamente tão cedo. Poxa: 2 aninhos e 4 meses só!
Tuco começou quanto, tempos atrás, alguma coisa deu muito errada e eu - confesso - falei um "Fu&¨%*". Ela repetiu no exato momento, simlpesmente por repetir, sem saber o que era e pra que servia,
De lá pra cá, uma ou outra pessoa ensina a falar "bunda", em vez do "bubu" que ela aprendeu comigo. Mas tudo bem... isso dá pra contornar.
Mas as palavras da vez são um tanto piores: "méda" e "puta que paliu", com espaço de gala pro primeiro.
Qual não foi minha surpresa, então, quando, na semana passada, mais uma vez durante o já famigerado café da manhã, algo acontece de errado e ela fala pra si mesma "Poxa... méda!". Eu na mesma hora repreendo, pergunto quem ela ouviu falando isso (pra quebrar a cara e ouvir ela dizendo: "minha mãe") e então explicar:
- Minha filha, isso é feio. Se a mamãe falou, tá errado. Ai ai ai, mamãe (ela em coro: ai ai ai, mamãe). Vamos combinar que não pode falar, tá? Se alguma coisa der errado, a gente diz: 'poxa, que saco' (ela: poxa, que saco). Tá bom?
- Tá.
Levanto, viro e... - Méda, méda, méda.
Abaixo, puxo pra perto e dá-lhe o mesmo discuro novamente. Minutos depois:
- Ok, Manu?
- Ok.
Levanto, viro, ando um pouco e escuto, lá ao longe, falado pra dentro, um "puta que paliu". Penso duas vezes, três, quatro, dez, enfim, várias sobre todo o discurso que teria que repetir, dessa vez mais enfatica e longamente, adicionando novos argumentos pra ver se realmente convenço. É... melhor fingir que não ouvi.
(Afinal, posso ter escutado errado... Coisa de mente com pé atrás, com pré-conceito... Posso estar ouvindo mal, mesmo. Coisa da idade... Merda! Tô ficando velha.... Ops!)
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